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Arquivo Notícias - Fundação Christiano Ottoni
Notícias

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UFMG abre inscrições para cursos gratuitos em áreas da construção civil
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Estudo da UFMG revela níveis críticos de poeira no ar em Congonhas (MG)
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Fundação Christiano Ottoni integra a Rede Mineira de Inovação
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6° Simpósio Franco-brasileiro sobre Audição
Simpósio internacional sobre Audição e Equilíbrio abre inscrições com preços especiais Banner de divulgação do 6° Simpósio Franco-brasileiro sobre Audição. Reprodução: site Simpósio Franco Brasileiro de Audição – https://www.simposiofrancobrasileiroaudicao.com/ Na 6ª edição, especialistas vão debater desafios para intervenção em disfunções do envelhecimento. Estão abertas as inscrições para o 6º Simpósio Franco‑Brasileiro sobre Audição e Equilíbrio com o tema “Desafios para intervenção em disfunções do envelhecimento”. Até 31 de outubro interessados em participar terão acesso a valores promocionais especiais. O evento acontecerá em 25 e 26 de junho de 2026, em Belo Horizonte, com o objetivo de promover o avanço científico em fonoaudiologia, com foco em tópicos interdisciplinares que abrangem audição, equilíbrio, envelhecimento, cognição e qualidade de vida, visando facilitar a divulgação de pesquisas, fomentar discussões colaborativas entre pesquisadores, profissionais e estudantes e gerar impactos significativos nos âmbitos científico, educacional e social. A programação contará com especialistas internacionalmente reconhecidos como líderes no tema, participando de mesas de debates, painéis interdisciplinares e tradução simultânea — reforçando o caráter global e acessível da iniciativa. Entre as principais atrações está a conferência de abertura com o professor Paul Avan, diretor do Instituto Auditivo CERIAH – Paris, referência mundial em audição. Estão previstas, ainda, premiação para melhores pôsteres de jovens pesquisadores e apresentação cultural integradas à programação científica. A mais recente, realizada em 20 e 21 de junho de 2024, teve o tema “Processamento auditivo e distúrbios centrais” e reuniu 32 palestrantes de vários países na Faculdade de Medicina da UFMG. Além de contar com especialistas de renome mundial e a possibilidade de tradução simultânea para garantir a participação plena independentemente do idioma, o evento propõe uma interseção entre pesquisa e aplicação clínica, incentivando discussões aprofundadas para transferência de conceitos de ponta para o cotidiano. Em tempos de envelhecimento acelerado da população global — segundo a Organização Mundial da Saúde, haverá dois bilhões de pessoas com 60 anos ou mais até 2050 — a discussão em torno de déficits auditivos, transtornos vestibulares e declínio cognitivo torna-se urgente. Registro da última edição, ocorrida em 2024. Foto: Fundação Christiano Ottoni. As inscrições seguem até 19 de junho de 2026. Para mais informações acesse o site oficial do evento: https://www.simposiofrancobrasileiroaudicao.com/ Belo Horizonte, 20 de outubro de 2025
Competição de Robôs Autônomos da UFMG atrai estudantes do ensino fundamental ao superior
Competição de Robôs Autônomos da UFMG atrai estudantes do ensino fundamental ao superior Estudantes e professores da Escola de Engenharia da UFMG estão comemorando a realização de mais uma edição da Competição de Robôs Autônomos (CoRA), evento promovido pelo Programa de Educação Tutorial da Engenharia Elétrica (PET-EE), coordenado pela professora Luciana Salles, entre os dias 16 e 18 de setembro. A iniciativa, em sua 12ª edição, reuniu estudantes de diferentes níveis de ensino de escolas de Belo Horizonte em três dias de provas que aliaram criatividade, tecnologia e espírito de equipe. A competição é reconhecida por aproximar teoria e prática no campo da robótica, automação e programação. Em 2025, a CoRA contou com três categorias, distribuídas entre estudantes do 5º ano do ensino fundamental ao superior, segundo explicou o graduando Oliver Haas Böttcher, que coordena a iniciativa junto com a professora Luciana Salles. “A categoria Seguidor de Linha Avançado, é voltada para alunos a partir do 9º ano; a Seguidor de Linha Mirim, é destinada aos alunos do 5º ao 8º ano do ensino fundamental; e a Robô Sumô, em que as máquinas duelam para retirar o adversário da arena, reúne equipes com integrantes do ensino fundamental, médio, técnico e graduação”, descreveu Böttcher. Além da disputa, a CoRA reforçou seu papel como porta de entrada para o aprendizado em robótica. A categoria Mirim, por exemplo, foi pensada para estimular estudantes mais jovens a montar, programar e ver seus robôs em ação, ampliando o interesse pela área. Segundo os organizadores, o objetivo central do evento é despertar a curiosidade científica e tecnológica, incentivando a cooperação entre equipes: “A CoRA é uma oportunidade única de aplicar conhecimentos teóricos em um ambiente prático e desafiador, que motiva os estudantes a pensar soluções criativas e inovadoras”. Realizada anualmente, a competição já se consolidou como um dos principais eventos acadêmicos de extensão da Escola de Engenharia, contribuindo para formar novas gerações de entusiastas e profissionais da robótica. O edital com o regulamento da próxima edição está previsto para o início de 2026. O PET-EE é um programa financiado pelo Ministério da Educação (MEC) e a CoRA é um projeto cujos recursos são gerenciados pela Fundação Christiano Ottoni com o apoio do ELO UFMG. Belo Horizonte – 26/09/25
Baja UFMG disputa etapa Sudeste do Baja SAE em Piracicaba
Competição é preparatória para disputa internacional nos EUA em outubro A equipe Baja UFMG participa, a partir desta quinta-feira (25), de mais uma edição da etapa Sudeste do Baja SAE, realizada na Escola de Engenharia de Piracicaba e organizada pela SAE BRASIL. Até 28 de setembro, o evento reúne estudantes de todo o país em uma das principais competições estudantis de engenharia, reconhecida pela intensidade dos desafios e pela oportunidade de aprendizado prático. O Baja UFMG é um projeto extracurricular da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), formado por alunos de diferentes cursos de engenharia. O grupo se dedica a projetar, desenvolver e construir protótipos off-road conhecidos como veículos Baja, criados para enfrentar provas de resistência, desempenho e inovação tecnológica. O objetivo central é aplicar, na prática, conhecimentos adquiridos em sala de aula, além de possibilitar contato direto com ferramentas e metodologias utilizadas na indústria automotiva. A iniciativa é um dos projetos de competição acadêmica gerenciados pela Fundação Christiano Ottoni (FCO), que apoia o desenvolvimento de soluções e experiências capazes de aproximar estudantes da realidade do setor produtivo. Além do Baja UFMG, outras equipes da UFMG também contam com a gestão da Fundação, como Fórmula TESLA, Milhagem, Uai Sô Fly, Cybatlhon, CoRA e Fórmula SAE. A participação na etapa Sudeste representa um importante aquecimento para a próxima grande missão da equipe: em outubro, o Baja UFMG embarca para a Carolina do Sul (EUA), onde disputará a competição internacional do Baja SAE, reunindo times de universidades de diferentes países. Belo Horizonte – 25/09/2025
Pesquisadores da UFMG atuam em projeto de recuperação da Lagoa de Ibirité-MG
Esgoto e água de chuva contaminada são os que mais impactam qualidade das águas superficiais de MG A recepção de esgoto sem tratamento e água de chuva contaminada é um dos principais problemas relacionados à qualidade das águas dos lagos urbanos e reservatórios de Minas Gerais. Pesquisadores do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Escola de Engenharia da UFMG vem atuando em várias frentes de diagnóstico, monitoramento e tratamento, com o objetivo de transformar resíduos líquidos como os que resultam de atividades industriais, reduzindo riscos ambientais. Atualmente, uma equipe com 91 pesquisadores de diversas áreas e unidades da universidade está voltada para a recuperação da Lagoa de Ibirité, em Minas Gerais. Localizada entre os municípios de Betim, Ibirité e Sarzedo, esta lagoa é um importante corpo hídrico da região metropolitana de Belo Horizonte que vem sofrendo com assoreamento, excesso de nutrientes, poluição e crescimento de plantas aquáticas. A expansão urbana, a perda de vegetação florestal e a intensificação de focos de erosão são fatores que contribuem negativamente para a qualidade da água da lagoa. Utilizando tecnologias como inteligência artificial e aprendizagem de máquina, o grupo de pesquisadores da UFMG SIMOA – Sistemas Inteligentes de Monitoramento e Remediação Ambiental (https://simoa.eng.ufmg.br/), busca soluções personalizadas para diagnóstico, restauração e gestão sustentável da água da lagoa e do ambiente em seu entorno. Iniciado em fevereiro de 2024, o AquaSmart já progrediu em 50% de suas atividades, incluindo ações de diagnóstico e monitoramento inteligente das condições ambientais e impactos causados pelas atividades humanas na Lagoa de Ibirité e bacia hidrográfica vizinha, e de interação com a comunidade, com perspectiva de impacto em três municípios que somam aproximadamente 210 mil habitantes e 91 km2 de área de estudo e ações. “O AquaSmart mostra como estamos conseguindo fazer a diferença fora do ambiente acadêmico”, comemora a professora Camila Amorim, coordenadora geral do projeto. No início de setembro, o grupo realizou o workshop “Fala Lagoa AquaSmart UFMG” como uma mostra das atividades do projeto, equipamentos utilizados, jogos interativos de cunho educacional, entre outros. O evento reuniu cerca de 120 pessoas, incluindo agentes da comunidade e equipe do projeto. “Isso é revelador de como estamos conseguindo atingir, de fato, a sociedade”. PROJETOS RELACIONADOS À QUALIDADE DA ÁGUA O SIMOA nasceu em 2019 a partir de um projeto de pesquisa e desenvolvimento de sistemas inteligentes de monitoramento ambiental no reservatório hidrelétrico de Três Marias. Além da água, atualmente, desenvolve e aplica soluções voltadas para a qualidade do solo e do ar, com capacidade analítica para detecção de contaminantes com base tanto em parâmetros tradicionais quanto emergentes, fonte de preocupação no mundo inteiro e alvo de legislações internacionais. “Além dos lagos urbanos, o Brasil tem ainda um grande número de lagos hidrelétricos que sofrem o impacto dos usos múltiplos dos reservatórios, como a piscicultura amadora, irrigação etc. As vezes você tem uma descarga e consegue, com os sistemas baseados em imagens de satélite e sobrevoos de drones com câmeras especiais acopladas que estamos desenvolvendo, avisar com mais rapidez o operador sobre uma possível contaminação no corpo d’água”, explica a professora Camila Amorim, destacando a importância de unir ciência de ponta e inovação tecnológica para trazer respostas rápidas no monitoramento e prevenção de anomalias em grandes áreas. O projeto “AquaSmart” (https://simoa.eng.ufmg.br/projeto/aqua-smart/) é uma iniciativa do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Escola de Engenharia da UFMG, sendo financiado pela ANP/Petrobras, com gerenciamento dos recursos financeiros pela Fundação Christiano Ottoni e apoio do ELO UFMG.
Pesquisa da UFMG avalia risco de incêndio em edifícios históricos de Minas Gerais
Metodologia inédita revela alta vulnerabilidade dos bens públicos Edifícios e espaços do patrimônio cultural estão entre os bens públicos mais vulneráveis a desastres relacionados a incêndios. Uma equipe de pesquisadores da Escola de Arquitetura da UFMG desenvolveu o projeto Avaliação de risco de incêndio nas edificações que compõem o patrimônio cultural de Brumadinho, com o objetivo de diagnosticar a situação atual e propor soluções corretivas e preventivas que aumentem a resiliência da cidade. O número de desastres com o patrimônio cultural aumentou muito a partir do início do século 21, afirma o professor Paulo Gustavo von Krüger, coordenador do estudo. “Até o fim do século 20, a gente tinha um desastre por década. A partir de 2011 até 2020, registramos, em média, um por ano. De 2021 para cá, o número ficou fora de controle”, revela. A equipe de pesquisa aplicou uma metodologia inédita, desenvolvida na Universidade e usada pela primeira vez na cidade de Ouro Preto, para fazer a avaliação de riscos das edificações. O trabalho inclui a aplicação de três técnicas distintas – Método Chichorro, Análise Global e Arica. A maioria das edificações avaliadas apresentou falhas significativas em pelo menos um dos critérios avaliados. “Com a sobreposição dessas técnicas, é possível abarcar um número muito maior de parâmetros de risco e segurança”, explica Krüger. O procedimento proposto pelos pesquisadores da UFMG mostra, por exemplo, que uma edificação com grau de risco alto ou sem segurança mínima contra incêndio nas três técnicas apresenta um nível alto de risco. A que não tem em duas, um risco médio-alto. Uma, um risco médio baixo. E nenhuma delas, uma edificação segura. “Com isso, consigo expor uma série de problemas e identificar quais edificações necessitam de uma intervenção urgente”, avaliou Krüger. Os mapas elaborados para Ouro Preto, por exemplo, onde 146 edificações foram avaliadas, demonstraram que a grande maioria apresenta risco médio ou alto. “Conhecer essas estatísticas ajuda o poder público a criar uma espécie de classificação de prioridade de atuação”, ressaltou Krüger. A partir dos dados coletados, os pesquisadores da UFMG propuseram ações como adequações nas instalações elétricas, planos de emergência, intervenções físicas e campanhas de educação patrimonial. O estudo também contou com um processo de Geodesign colaborativo, reunindo especialistas para pensar soluções integradas. Os resultados, segundo o professor Paulo Krüger, oferecem “subsídios valiosos para políticas públicas de preservação e segurança, com foco em medidas de baixo custo e alto impacto preventivo”. As realidades de Ouro Preto e Brumadinho, de acordo com Krüger, não são fatos isolados. Para o professor, em outras regiões de Minas Gerais, cidades com menos visibilidade, a situação pode ser ainda pior, especialmente, pela distância de unidades do Corpo de Bombeiros. Ele acredita que buscar uma parceria com a Universidade possibilitaria uma avaliação em grande escala, já que as pesquisas permitem entender várias metodologias e quais delas se encaixam em um contexto específico. “Além de construir conhecimento sobre o assunto, no meio acadêmico, os estudantes de mestrado e doutorado estão sempre criando novos procedimentos e atualizando as metodologias existentes com a inclusão de diferentes parâmetros ao que já é utilizado”, destacou. O projeto Avaliação de risco de incêndios em sítios históricos mineiros: Ouro Preto é uma iniciativa do Departamento de Tecnologia do Design, da Arquitetura e do Urbanismo da Escola de Arquitetura da UFMG, foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e gerenciado pela Fundação Christiano Ottoni (FCO) com apoio do ELO UFMG. O projeto de extensão Avaliação de risco de incêndio das edificações que compõem o patrimônio cultural de Brumadinho, também foi gerenciado pela Fundação Christiano Ottoni com apoio do ELO UFMG.
Fapemig divulga resultado parcial da Chamada Universal
FCO vai gerir 11 projetos aprovados neste primeira publicação A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) divulgou o primeiro resultado parcial da Chamada Universal 01/2025. Ao todo, 11 projetos aprovados serão geridos pela Fundação Christiano Ottoni (FCO). Segundo a FAPEMIG, esse resultado prevê a contratação de propostas que, somadas, ultrapassam R$ 20 milhões em investimentos destinados à ampla concorrência. Foram submetidas 1.293 propostas dentro do limite financeiro previsto, contemplando áreas como Agricultura, Ciências Exatas e Materiais (CEX), Ciências Sociais Aplicadas, Medicina Veterinária e Zootecnia, Arquitetura e Engenharias. Destas, 176 foram consideradas aptas para contratação. Entre os projetos que serão geridos pela FCO, alguns destaques como: “Aplicação de técnicas de controle passivo de flutter em próteses de válvulas cardíacas biológicas”, coordenado pelo professor Rudolf Huebner, do Departamento de Engenharia Mecânica da UFMG. O projeto receberá um investimento de aproximadamente R$ 440 mil. Também da Engenharia Mecânica foi aprovado o projeto “Aproveitamento de Retalhos de Fibras de Vidro na Produção de Compósitos Sustentáveis, coordenado pela professora Juliana Basílio de Souza, com previsão de R$ 244.722 aproximadamente. Os demais projetos, nas áreas de engenharias, Matemática, Química, sustentabilidade, entre outras, somam mais de R$ 1,5 milhão em recursos. SOBRE A CHAMADA A Chamada Universal é considerada a iniciativa de fomento mais ampla da FAPEMIG, com o objetivo de estimular a pluralidade e a diversidade da pesquisa científica e tecnológica nas diversas áreas do conhecimento. Em 2025, a chamada bateu recorde de propostas recebidas, com um total de 2.583 submissões. O volume de recursos também é o maior já disponibilizado pela Fundação: R$ 90 milhões. 📄 Confira a íntegra do primeiro resultado parcial: Clique aqui.
Encontro reúne 62 fundações de apoio à pesquisa e à inovação em Belo Horizonte
4º Enfasud abordou desafios e soluções inovadoras para o setor no Brasil   O 4º Encontro de Fundações de Apoio do Sudeste (Enfasud) reuniu na Escola de Engenharia da UFMG cerca de 400 pessoas do ecossistema de fundações de apoio de vários estados do Brasil . A equipe da Fundação Christiano Ottoni participou dos dois dias do evento com diversas trocas de experiências, no debate de desafios e na construção de soluções. Com uma programação diversificada, composta por 13 mesas temáticas e 39 palestrantes, o encontro abordou assuntos de interesse geral para gestores e colaboradores das fundações, como conformidade na perspectiva dos financiadores, uso da cota de importação do CNPq, gestão de documentos, transformação digital, comunicação integrada, aplicação da norma reguladora de saúde mental e o marco legal da ciência, tecnologia e inovação. O presidente do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies), professor Antônio Fernando Queiroz, ressaltou que as fundações compartilham o propósito de impulsionar a pesquisa, a inovação e o desenvolvimento científico e tecnológico do país. “O Enfasud é um evento regional das instituições vinculadas ao Confies, com o objetivo de promover o compartilhamento de experiências, desafios e soluções inovadoras”, destacou. Esta edição foi realizada pela Fundação de Apoio da UFMG (Fundep), em parceria com o Confies. Ética, ciência e o futuro do Brasil O ex-ministro da Educação e presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Renato Janine Ribeiro, fez a palestra de encerramento do evento , trazendo reflexões sobre o papel da ética na produção científica e a urgência de políticas públicas voltadas à educação, ciência e inclusão social. Segundo ele, a ética deve estar vinculada à ação. “A ética não pode ser apenas contemplativa. O conhecimento exige responsabilidade, exige pensar o que vamos fazer com aquilo que sabemos”, defendeu. Para Janine, o avanço científico precisa estar comprometido com causas sociais e humanitárias. Ele destacou que a nossa maior conquista hoje não é a energia atômica, mas o aumento da expectativa de vida, impulsionado por descobertas na saúde pública, no saneamento e nas políticas de bem-estar.
UFMG lança curso inédito de especialização em Soldagem Robotizada na modalidade EAD
UFMG lança curso inédito de especialização em Soldagem Robotizada na modalidade EAD Inscrições abertas até 30 de junho; aulas começam em agosto. A Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) está com inscrições abertas, até o dia 30 de junho, para a primeira turma do novo curso de Especialização em Soldagem Robotizada, oferecido na modalidade Educação a Distância (EAD), com início previsto para agosto de 2025. Proposta pelo Departamento de Engenharia Eletrônica e gerenciada pela Fundação Christiano Ottoni, a pós-graduação é inédita no país e se destaca por sua proposta abrangente, que combina fundamentos teóricos sólidos em robótica, conhecimento dos principais processos de soldagem, além de uma carga significativa de atividades práticas. A formação tem como foco preparar engenheiros para atuar em setores industriais estratégicos, com ênfase nas áreas de Soldagem, Robótica e Soldagem Robotizada. Ao todo, o curso conta com 450 horas-aula, sendo 390 horas-aula no formato EaD e 60 horas-aula no presencial. As aulas teóricas ocorrem aos sábados, das 8h às 17h, de forma síncrona e assíncrona. Já os encontros presenciais (aula práticas) terão duração de uma ou duas semanas, agendadas no início de cada semestre, e acontecerão no Laboratório de Robótica, Simulação e Soldagem da UFMG e na Unidade Móvel de Robótica Avançada do Instituto Avançado de Robótica (IAR), parceira na iniciativa. Essa estrutura garante ao estudante uma vivência imersiva com equipamentos reais e ambientes industriais, mesmo em um curso majoritariamente remoto. Outro diferencial do curso é o corpo docente altamente qualificado, formado por treze professores doutores da UFMG e dois especialistas do IAR, com vasta experiência em robótica, soldagem e automação. Voltada a engenheiros e engenheiras que atuam — ou desejam atuar — em setores ligados à soldagem robotizada, a especialização visa suprir a crescente demanda do mercado por profissionais capacitados para liderar processos de inovação tecnológica nas indústrias. SERVIÇO Curso de Especialização em Soldagem Robotizada – UFMG (EAD) Inscrições: 4 a 30 de junho de 2025 Início das aulas: agosto de 2025 Duração: até julho de 2027 Aulas teóricas (EAD): sábados, das 8h às 16h40, via Microsoft Teams Aulas práticas presenciais: duas semanas por semestre, em datas definidas conforme o calendário da UFMG Locais das aulas práticas: Laboratório de Robótica, Simulação e Soldagem da UFMG e Unidade Móvel do Instituto Avançado de Robótica (IAR) Público-alvo: profissionais com formação em Engenharia Para saber mais, realizar sua inscrição ou conferir os resultados: Clique aqui!
Fundação Christiano Ottoni tem novos conselheiros
Conselhos curador, executivo e fiscal terá mandato até 2029 Os novos membros dos Conselhos Superiores da Fundação Christiano Ottoni (FCO) tomaram posse na manhã desta segunda-feira, 2 de junho, e­­­­­m reunião oficial realizada na Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O engenheiro civil Eduardo Chahud, professor titular do Departamento de Engenharia de Materiais e Construção, é o novo diretor-presidente da FCO, com mandato até junho de 2026. Durante o encontro, os novos conselheiros foram apresentados à equipe de colaboradores da Fundação. Na ocasião, o professor Benjamin Rodrigues de Menezes relembrou os desafios e avanços enfrentados durante sua gestão à frente da FCO. Com mais de 20 anos de contribuição à instituição, o ex-diretor da Escola de Engenharia (2010-2014) destacou que assumiu a presidência em um momento crítico, quando a Fundação enfrentava um déficit financeiro significativo. “Assumir a Fundação Christiano Ottoni foi um desafio para mim”, relembrou. Segundo ele, graças ao empenho da equipe, foi possível implementar as transformações necessárias para que a instituição se tornasse uma referência administrativa entre as fundações de apoio do Brasil. “Conseguimos suplantar os momentos difíceis e tornar a FCO financeiramente sustentável. Apesar de todos os desafios, foi um trabalho muito prazeroso”, avaliou. “Para mim foi uma honra receber o convite do diretor da Escola de Engenharia da UFMG. Tenho como compromisso manter a qualidade dos trabalhos executados pelas FCO e aumentar o apoio à Escola de Engenharia, à UFMG e a sociedade”, afirma Chahud. Com a posse do novo Conselho, a Fundação Christiano Ottoni reforça seu compromisso com a excelência na gestão de projetos e o fortalecimento do apoio à pesquisa, à inovação e ao desenvolvimento tecnológico. Confira, a seguir, os nomes dos novos conselheiros. Conselho Curador: O Conselho Curador é o órgão deliberativo da Fundação Christiano Ottoni. É composto por sete membros, quatro deles indicados pelo Conselho Universitário da UFMG, dois pela Congregação da Escola de Engenharia e um representante de entidades científicas externas à UFMG, indicado pelo Diretor da Escola de Engenharia (EE). Arilza de Oliveira Porto, professora do Departamento de Química do Instituto de Ciências Exatas; Áurea Domingos, servidora Técnica Administrativa da Educação aposentada da Escola de Engenharia; Cynara Fiedler Bremer, professora do Departamento de Tecnologia do Design, da Arquitetura e do Urbanismo da Escola de Arquitetura; Marcelo Resende de Souza, professor do Departamento de Tecnologia e Inspeção de Produtos de Origem Animal da Escola de Veterinária; Marcos Vinícius Torres Gervásio, ex-aluno da Escola de Engenharia e presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (CREA-MG). Ramon Pereira da Silva, professor do Departamento de Engenharia de Estruturas da Escola de Engenharia; Wallace do Couto Boaventura, professor do Departamento de Engenharia Elétrica da Escola de Engenharia. Conselho Diretor: O Conselho Diretor, incluindo o diretor-presidente, é o órgão administrativo da Fundação e é composto por cinco membros, quatro deles indicados pela Congregação e um pelo diretor da Escola de Engenharia. Diretor-presidente: Eduardo Chahud, professor do Departamento de Engenharia de Materiais e Construção Civil da Escola de Engenharia; Alexandre Queiroz Bracarense, professor aposentado do Departamento de Engenharia Mecânica da Escola de Engenharia; Andréia Bicalho Henriques, professora do Departamento de Engenharia de Minas da Escola de Engenharia; Luiz Carlos Santos, professor do Departamento de Engenharia Química da Escola de Engenharia; Reinaldo Martinez Palhares, professor do Departamento de Engenharia Eletrônica da Escola de Engenharia. Conselho fiscal: O Conselho Fiscal é o órgão de controle interno, composto por três membros indicados pela Congregação da Escola de Engenharia. Beatriz de Lourdes Pinheiro Brandão, servidora Técnica Administrativa da Educação da Seção de Contabilidade da Escola de Engenharia; Hani Camille Yehia, professor do Departamento de Engenharia Eletrônica da Escola de Engenharia; Manuela Flávia Araújo Pacheco Abi-Acl, servidora Técnica Administrativa da Educação da Secretaria do Departamento de Engenharia de Transportes e Geotecnia da Escola de Engenharia.
Abertas as inscrições para a 12ª Competição de Robôs Autônomos da UFMG
Estão abertas as inscrições para a 12ª Competição de Robôs Autônomos (12ª CoRA), tradicional evento promovido pela Escola de Engenharia da UFMG que acontecerá entre os dias 16 e 18 de setembro de 2025. A Competição, que consolidou-se como uma das principais referências no cenário nacional da robótica educacional, oferece uma oportunidade única para estudantes e profissionais de diversas áreas desafiarem seus conhecimentos, desenvolverem soluções criativas e aprimorarem suas habilidades práticas em robótica. A competição conta com três categorias: 1) Linha Avançada (20 equipes): A tradicional categoria da CoRA, onde as equipes competem pelo título de melhor carrinho Seguidor de Linha. Esta categoria é destinada à equipes com integrantes a partir do 9º ano do Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Técnico e Graduação. 2) Linha Mirim (20 equipes): Com formato semelhante à categoria avançada, mas voltada para equipes de alunos do 5º ao 8º ano do Ensino Fundamental. 3) Robô Sumô (10 equipes): Os robôs são posicionados para duelar em um ringue, e o vencedor é determinado pelo robô que permanecer por mais tempo na arena. Esta categoria é destinada a equipes com integrantes do Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Técnico e Graduação. A competição será no bloco 1 da Escola de Engenharia da UFMG. A programação completa será posteriormente publicada. As inscrições para a 12ª CoRA vai até o dia 15 de agosto de 2025 e o valor é R$ 110,00 por equipe. Mais informações sobre a composição da equipe e inscrição pelo site: Clica aqui! A Fundação Christiano Ottoni é apoiadora desde a primeira edição desta competição e orgulha-se por reafirmar seu compromisso com a promoção da ciência, tecnologia e inovação. Contato com a equipe organizadora: cont.petee.ufmg@gmail.com | Tel. (31) 97577-7577 (Oliver Haas) | Tel. (31) 99312-6111 (Filipe de Souza)
Fapemig promove mostra de ciência e tecnologia no Circuito Liberdade
Inova Minas 2025 terá divulgação científica, oficinas e palestras gratuitas. Nos dias 4, 5 e 6 de abril, das 10h às 17h, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) realizará um evento especial no Circuito Liberdade, reunindo projetos de pesquisas e atrações de divulgação científica. A programação foi desenvolvida para atender públicos de todas as idades, proporcionando uma experiência enriquecedora no campo da ciência e da inovação. A Rede Mineira de Comunicação Científica (RMCC) estará com programação na Mostra Inova Minas 2025: estande no Museu Gerdau para apresentar a atuação da Rede e oficinas no Espaço do Conhecimento para pesquisadores, estudantes, comunicadores e divulgadores que desejam aprender sobre ferramentas de apoio à divulgação da ciência. A Fundação Christiano Ottoni é uma das instituições quem integra e apoia a RMCC. Sobre as oficinas: Oficinas da Rede Mineira de Comunicação Científica Espaço do Conhecimento (Sala Multimeios) – Praça da Liberdade, 700, Funcionários, Belo Horizonte (MG) “Comece por dentro” – Estratégia de comunicação para projetos – Com Marina Queiroz A oficina apresentará cinco passos essenciais para estruturar a comunicação de um projeto, com foco no uso do Instagram como ferramenta de divulgação científica. Data e horário: 4 de abril de 2025, às 16h. “Pitch Perfeito” – Como apresentar sua ideia de forma estratégica – Com Renata Carvalho Os participantes aprenderão técnicas para construir e apresentar um pitch eficaz, garantindo clareza e impacto na comunicação de suas ideias. Data e horário: 5 de abril de 2025, às 11h. “Laboratório de Podcast” – Da ideia à produção – Com Lucas Gonçalves Oficina imersiva que abordará os principais formatos de podcast, incluindo práticas de criação de roteiro, gravação e edição de áudio. Data e horário: 6 de abril de 2025, às 10h. As inscrições são gratuitas pelo Sympla, clique aqui.